terça-feira, 29 de setembro de 2015

UFRN publica Relatório da Comissão da Verdade

(Sirleide Pereira – Ascom-reitoria)

No próximo dia 14 de outubro, o Gabinete da reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) estará lançando o Relatório Final da Comissão da Verdade da UFRN. Aberta ao público, a solenidade acontecerá às 9h da manhã, no Auditório Otto de Brito Guerra, no prédio da reitoria, no campus central, em Natal.

Na ocasião, será aposta uma placa alusiva aos integrantes da comunidade universitária da UFRN vítimas de violação de direitos humanos, além da placa simbólica à extinta Assessoria de Segurança e Informações da UFRN

Números da saga

Editado pela Editora Universitária (Edufrn), as 489 páginas da obra descortinam fatos vivenciados pela comunidade universitária durante o regime militar no país e dá voz aos protagonistas silenciados a partir de depoimentos, registros fotográficos e outras provas documentais.

Presidida pelo Professor aposentado do Departamento de Direito Público, Carlos Roberto de Miranda Gomes, a Comissão da Verdade da UFRN instituída em outubro de 2012, atendeu a uma solicitação do Centro Acadêmico Amaro Cavalcanti (CAAC), representação dos alunos do Curso.

Durante quase três anos, oito pessoas trabalharam para “efetivar o direito à memória e à verdade história e apurar as violações praticadas contra os professores, técnicos administrativos e estudantes, em âmbito da UFRN, durante os anos 1964-11985”, conforme explica o Professor Carlos Gomes, na introdução da obra.

O esforço envolveu 27 sessões ordinárias, três audiências públicas e 51 depoimentos, além de recorrer a publicações de Mário Moacir Porto e Otto de Brito Guerra (Edufrn) e consulta a 20 DVD’s do Programa Memória Viva, produzido e veiculado pela TV Universitária.

Um resumo do conteúdo da publicação encontra-se anexo, como forma de subsidiar a mídia quanto aos detalhes técnicos. Mais informações sobre o evento contatar a secretária executiva  da Comissão da Verdade da UFRN, Kadma Lanúbia da Silva Maia, pelos telefones (84) 3342.2317, ramal 119 e (84) 9224.0007.



Relatorio Comissão

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

 DENÚNCIA CATÁSTRÓFICA CONTRA A NOSSA SAÚDE, FEITA POR MÉDICO PRÊMIO NOBEL DE MEDICINA 
Pasmem, Nobel da Medicina afirma que " Farmacêuticas bloqueiam medicamentos que curam, porque não são rentáveis"
 

O estado a que chegou este maldito mundo moderno! Onde quem manda é o deus- dinheiro. Onde está a caridade, o amor ao próximo, o respeito pelos outros?

 

"As farmacêuticas bloqueiam medicamentos que curam, porque não são rentáveis"

O Premio Nobel da Medicina Richard J. Roberts denuncia a forma como funcionam as grandes farmacêuticas dentro do sistema capitalista, preferindo os benefícios econômicos à saúde, e detendo o progresso científico na cura de doenças, porque a cura não é tão rentável quanto a cronicidade.


Richard J. Roberts: "É habitual que as farmacêuticas estejam interessadas em investigação não para curar, mas sim para tornar crónicas as doenças com medicamentos cronificadores". Foto de Wally Hartshorn
Há poucos dias, foi revelado que as grandes empresas farmacêuticas dos EUA gastam centenas de milhões de dólares por ano em pagamentos a médicos que promovam os seus medicamentos. Para complementar, reproduzimos esta entrevista com o Prémio Nobel Richard J. Roberts, que diz que os medicamentos que curam não são rentáveis e, portanto, não são desenvolvidos por empresas farmacêuticas que, em troca, desenvolvem medicamentos cronificadores que sejam consumidos de forma serializada. Isto, diz Roberts, faz também com que alguns medicamentos que poderiam curar uma doença não sejam investigados. E pergunta-se até que ponto é válido e ético que a indústria da saúde se reja pelos mesmos valores e princípios que o mercado capitalista, que chega a assemelhar-se ao da máfia.
A investigação pode ser planeada?
Se eu fosse Ministro da Saúde ou o responsável pelas Ciência e Tecnologia, iria procurar pessoas entusiastas com projectos interessantes; dar-lhes-ia dinheiro para que não tivessem de fazer outra coisa que não fosse investigar e deixá-los-ia trabalhar dez anos para que nos pudessem surpreender.
Parece uma boa política.
Acredita-se que, para ir muito longe, temos de apoiar a pesquisa básica, mas se quisermos resultados mais imediatos e lucrativos, devemos apostar na aplicada ...
E não é assim?
Muitas vezes as descobertas mais rentáveis foram feitas a partir de perguntas muito básicas. Assim nasceu a gigantesca e bilionária indústria de biotecnologia dos EUA, para a qual eu trabalho.
Como nasceu?
A biotecnologia surgiu quando pessoas apaixonadas começaram a perguntar-se se poderiam clonar genes e começaram a estudá-los e a tentar purificá-los.
Uma aventura.
Sim, mas ninguém esperava ficar rico com essas questões. Foi difícil conseguir financiamento para investigar as respostas, até que Nixon lançou a guerra contra o cancro em 1971.
Foi cientificamente produtivo?
Permitiu, com uma enorme quantidade de fundos públicos, muita investigação, como a minha, que não trabalha directamente contra o cancro, mas que foi útil para compreender os mecanismos que permitem a vida.
O que descobriu?
Eu e o Phillip Allen Sharp fomos recompensados pela descoberta de introns no DNA eucariótico e o mecanismo de gen splicing (manipulação genética).
Para que serviu?
Essa descoberta ajudou a entender como funciona o DNA e, no entanto, tem apenas uma relação indirecta com o cancro.
Que modelo de investigação lhe parece mais eficaz, o norte-americano ou o europeu?
É óbvio que o dos EUA, em que o capital privado é activo, é muito mais eficiente. Tomemos por exemplo o progresso espectacular da indústria informática, em que o dinheiro privado financia a investigação básica e aplicada. Mas quanto à indústria de saúde... Eu tenho as minhas reservas.
Entendo.
A investigação sobre a saúde humana não pode depender apenas da sua rentabilidade. O que é bom para os dividendos das empresas nem sempre é bom para as pessoas.
Explique.
A indústria farmacêutica quer servir os mercados de capitais ...
Como qualquer outra indústria.
É que não é qualquer outra indústria: nós estamos a falar sobre a nossa saúde e as nossas vidas e as dos nossos filhos e as de milhões de seres humanos.
Mas se eles são rentáveis investigarão melhor.
Se só pensar em lucros, deixa de se preocupar com servir os seres humanos.
Por exemplo...
Eu verifiquei a forma como, em alguns casos, os investigadores dependentes de fundos privados descobriram medicamentos muito eficazes que teriam acabado completamente com uma doença ...
E por que pararam de investigar?
Porque as empresas farmacêuticas muitas vezes não estão tão interessadas em curar as pessoas como em sacar-lhes dinheiro e, por isso, a investigação, de repente, é desviada para a descoberta de medicamentos que não curam totalmente, mas que tornam crónica a doença e fazem sentir uma melhoria que desaparece quando se deixa de tomar a medicação.
É uma acusação grave.
Mas é habitual que as farmacêuticas estejam interessadas em linhas de investigação não para curar, mas sim para tornar crónicas as doenças com medicamentos cronificadores muito mais rentáveis que os que curam de uma vez por todas. E não tem de fazer mais que seguir a análise financeira da indústria farmacêutica para comprovar o que eu digo.
Há dividendos que matam.
É por isso que lhe dizia que a saúde não pode ser um mercado nem pode ser vista apenas como um meio para ganhar dinheiro. E, por isso, acho que o modelo europeu misto de capitais públicos e privados dificulta esse tipo de abusos.
Um exemplo de tais abusos?
Deixou de se investigar antibióticos por serem demasiado eficazes e curarem completamente. Como não se têm desenvolvido novos antibióticos, os microorganismos infecciosos tornaram-se resistentes e hoje a tuberculose, que foi derrotada na minha infância, está a surgir novamente e, no ano passado, matou um milhão de pessoas.
Não fala sobre o Terceiro Mundo?
Esse é outro capítulo triste: quase não se investigam as doenças do Terceiro Mundo, porque os medicamentos que as combateriam não seriam rentáveis. Mas eu estou a falar sobre o nosso Primeiro Mundo: o medicamento que cura tudo não é rentável e, portanto, não é investigado.
Os políticos não intervêm?
Não tenho ilusões: no nosso sistema, os políticos são meros funcionários dos grandes capitais, que investem o que for preciso para que os seus boys sejam eleitos e, se não forem, compram os eleitos.

Há de tudo.
Ao capital só interessa multiplicar-se. Quase todos os políticos, e eu sei do que falo, dependem descaradamente dessas multinacionais farmacêuticas que financiam as campanhas deles. O resto são palavras…

18 de Junho, 2011
Publicado originalmente no La Vanguardia. Retirado de 
Outra Política
Tradução de Ana Bárbara Pedrosa para o 
Esquerda.net


segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Minha gente, o santo é de barro. Vamos devagar com o andor.
Pois é: Não posso esconder, na minha condição praticamente anônima, a preocupação que me é trazida pelo ronco das ruas.

Há uma situação de insatisfação generalizada – com a perda do poder de compra, com a insegurança, com o desemprego, com a roubalheira, com os péssimos serviços públicos, especialmente na área da saúde pública.

Pra mim, contudo, mais grave, é constatar a ameaça ainda maior que paira sobre o povo brasileiro.

Tem muita gente se assanhando para tirar o melhor proveito possível da insatisfação popular.

Muita gente procurando falar a linguagem que o povo quer ouvir num momento como o atual, mas sem nenhum compromisso com a realidade.

Muita gente (aparentemente) abraçando causas nobres, mas visando tão somente a garantia dos seus próprios privilégios.

Então, pra meia dúzia de anônimos como eu, o lembrete que era feito antigamente para os carregadores das antigas procissões por ruas esburacadas do anterior:

- Vamos devagar com o andor que o santo é de barro.

Sinceramente: Não vejo o impeachment da presidente como solução. [jornalista Paulo Tarcísio, em sua página online]

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Gaeco do Ministério Público da Paraíba realiza a ‘Operação Ajuste’

O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba (MPPB)  realiza na manhã desta quarta-feira (9) a ‘Operação Ajuste’, seguindo a determinação da Justiça para o sequestro de R$ 2 milhões em bens que estão em nome de dois empresários, de empresas potiguares e de um ex-presidente do Laboratório Industrial Farmacêutico do Estado da Paraíba S/A (Lifesa).

Os alvos da operação dos promotores de Justiça que compõem o Gaeco do MPPB fariam parte de um esquema que teria desviado recursos públicos do Lifesa e os mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos desde as primeiras horas da manhã desta quarta-feira por equipes do Gaeco. A denominação de ‘Operação Ajuste’ faz uma referência ao “ajuste” nas contas dos investigados, das empresas e do Lifesa, que deu origem às investigações.

Os mandados de apreensão e sequestro estão sendo cumpridos em João Pessoa, na Paraíba, e nas cidades de Caraúbas, Parnamirim e Natal, no Rio Grande do Norte; além de Recife, capital pernambucana. Entre os bens alvos de sequestro estão recursos financeiros em contas bancárias dos investigados, carros de luxo, a exemplo de BMW e Hilux's, além de vários apartamentos e residências localizadas na orla de João Pessoa e em bairros nobres de Natal, Parnamirim e Recife.

Os recursos alvo de sequestro ficarão à disposição da Justiça e, com o cumprimento das buscas, os promotores de Justiça do Gaeco buscam aprofundar as investigações, identificando e tipificando a atuação de cada um dos integrantes do grupo, sendo essa a primeira etapa da operação. [Portal do MPPB > Leia mais]

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Para os quem curtem música de qualidade: o 5° MPBJazz começa no dia 21 de outubro.

Em sua 5ª edição, o evento será realizado em cinco dias em Natal e Parnamirim

Foto por assessoria/divulgação
Consolidado no Rio Grande do Norte como um intercâmbio entre música potiguar e o autêntico Jazz de New Orleans, o 5º MPBJazz anuncia oficialmente as datas do evento para o ano de 2015 e os artistas locais participantes. Serão 12 atrações nos cinco palcos que serão montados em Natal e Parnamirim entre os dias 21 e 25 de outubro. Roberto Taufic Trio, Sergio Groove Trio, Jubileu Filho, Macaxeira Jazz, Anderson Pessoa e Gilberto Cabral, Lene Macedo e Rodrigo Lacaz já estão confirmados.

Além dos cinco dias de evento, outra novidade é a realização de espetáculos também na cidade de Parnamirim. Nos dias 22 e 23 de outubro, o teatro da cidade vai receber artistas potiguares e americanos a preços populares. Nos dias 21, 23, 24 e 25, a Pinacoteca do Estado, o Parque das Dunas e a Cidade das Crianças serão os pontos de encontro da boa música em Natal. Uma apresentação extra em um polo surpresa será divulgado dias antes do evento.

O 5º MPBJazz é uma realização da Green Point, com patrocínio da COSERN, UNIMED NATAL, COLÉGIO CEI ROMUALDO, Governo do Estado, Lei Câmara Cascudo, Prefeitura do Natal  e Lei Djalma Maranhão. O apoio cultural em Parnamirim é da Prefeitura de Parnamirim.

Serviço

5º MPBJazz
Datas: 21, 22, 23, 24 e 25 de outubro
Locais: Teatro de Parnamirim, Pinacoteca Potiguar, Parque das Dunas e Cidade da Criança.
Patrocínio: COSERN, UNIMED NATAL, COLÉGIO CEI ROMUALDO, Governo do Estado, Lei Câmara Cascudo, Prefeitura do Natal  e Lei Djalma Maranhão.
Apoio cultural em Parnamirim: Prefeitura de Parnamirim

Retrospectiva

A proposta MPBJazz segue fiel em promover o intercâmbio musical e abrir as portas para novas parcerias entre artistas potiguares e de New Orleans. Desde 2011, já passaram pelo evento Valéria Oliveira, Simona Talma, Candeeiro Jazz, Duo Taufic, Jazz Street Band, Filarmônica Maestro Felinto Lúcio Dantas (Acari/RN), Antônio de Pádua, The Ella & Louis Tribute Band, Eilleina Dennis, Leon “Kid Chocolate” Brown, Aurora Nealand, Germaine Bazzle, Tricia Boutté, 504 Experience, Michaela Harrison e Jewel Brown.
Relembre o 4º MPBJazz no vídeo.

Larissa Cavalcante
Sollar Comunicação

©2015 www.AssessoRN.com | Jornalista Bosco Araújo - Twitter @AssessoRN

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Nunca mais deites as borras de café para o lixo! Não imaginas o que estás a perder!

20/08/2015

Todos nós temos o hábito de deitar para o lixo as borras de café sem nunca nos ter passado pela cabeça se elas seriam úteis para alguma coisa. Pois a partir de agora vais deixar de o fazer, pois as borras de café têm algumas utilidades fantásticas, e vão-te ser muito úteis em diversos casos.
Ficam aqui algumas dicas para usares as borras de café!
1 – Desentope o lava louça:
É mesmo. À primeira vista o que parece ser um absurdo não o é? Mas as borras desentopem mesmo o lava loiça. Experimenta!
2- Dá um fim às formigas
É só fazer um caminho com a borra já seca e” bye-bye” formigas. Se não quiseres sujar o armário ou outro compartimento coloca num prato pequeno as borras que funciona igualmente. No jardim também consegues dar um fim nelas. Coloca o café coado inteiro em cima delas.
3- Elimina o maus cheiro do frigorífico
Basta colocares num pires as borras dentro do frigorífico. Podes também colocá-las dentro de um pacote de manteiga vazio e fazer uns furos na tampa.
4- Afasta os gatos do jardim.
Se o teu gato não gosta de usar a caixa de areia coloca um prato com as borras de café onde ele costuma ir e troca-o semanalmente.
5- Ótimo esfoliante de pele.
Basta seguires a receita:
1 chávena de borra de café quente
1/2 chávena de açúcar ou sal
1 colher de sopa de azeite
Espalha pela pele em especial pés e cotovelos. Deixa atuar alguns minutos e depois retira.
6- Elimina mau cheiro dos ralos.
Basta colocar meia chávena de borra de café no ralo e logo de seguida 5 chávena de água quente e adeus odor!
7- Adeus cheiro de alimentos nas mãos
Elimina cheiro a peixe, alho, cebola, coentro e muitos mais condimentos. É só esfregar a borra de café nas mãos e sai logo. De seguida é só lavar as mãos.
8- Fertilizante para as plantas
Coloca um pouco da borra de café nas plantas e jardim e elas ficarão mais belas e fortes. Por ser rica em nitrogénio ela é um excelente fertilizante, além de proteger as raízes contra fungos.
Fonte: soutaoboa.com