sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Quem tem dinheiro do BB, já pode doar para hospital.

Convênio entre Hospital Napoleão Laureano, Banco do Brasil e Correios permitirá que correntistas possam programar doações que serão debitadas em suas contas correntes
 
Nesta sexta-feira, 24, um café da manhã marcará a celebração de uma importante parceria entre o Hospital Napoleão Laureano, o Banco do Brasil e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). Na ocasião, será lançado um convênio, através do qual os correntistas do Banco do Brasil poderão autorizar o débito mensal de uma determinada quantia em sua conta corrente, destinada às atividades do Hospital relacionadas ao tratamento do câncer. O evento está marcado para às 8h30, no Sonho Doce Recepções em João Pessoa (PB).
 
De acordo com o diretor geral do Hospital Napoleão Laureano, João Batista Simões, os recursos provenientes dessas doações têm uma destinação especifica. Eles servirão para custear tratamentos que não estão na lista de procedimentos cobertos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Qualquer cliente ou funcionário do Banco agora poderá contribuir com o objetivo de ajudar a tratar o câncer”.

 
João Simões explica ainda que o doador assina o convenio diretamente com o próprio Banco e passa a ter mensalmente debitado em sua conta, na data que ele decidir, uma quantia que o próprio cliente determina. “Não há limitação de valor, cada pessoa avalia e decide o quanto deseja doar”, explica o diretor. No momento em que o correntista não quiser mais efetuar as doações, basta entrar em contato com o Banco e pedir a suspensão da cobrança.
 
A doação de pessoas físicas e jurídicas poderão ser deduzidas do imposto de renda após a regulamentação da medida provisória nº 563/2012 que se encontra no Congresso Nacional, para aprovação, encaminhado pela Presidência da República. Os formulários para adesão, juntamente com o material informativo, poderá ser obtido em qualquer agência do Banco do Brasil bem como dos Correios, seu correspondente bancário.
 
I2 Inteligência
Setor de Assessoria de Imprensa


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Postado por AssessoRN - Jornalista Bosco Araújo no AssessoRN em 8/23/2012 09:19:00 PM
Resposta rápida

sábado, 18 de agosto de 2012

Mais uma promessa?

Governo do Estado recupera rodovias com micro-revestimento

Fonte:SECOM/PB.
Sexta-feira, 17 de agosto de 2012 - 15h26
Mais de 40% dos 32 km da PB-250, entre Prata e Ouro Velho, na região do Cariri, já foram recuperados com a aplicação de micro-revestimento asfáltico. O investimento é de R$ 2.420.000,00, dentro do programa do Governo do Estado de restaurar as rodovias estaduais, entre elas, a PB-032, a PB-073 e a PB-008, entre o trevo da Praia da Penha e Monsenhor Magno, no Valentina Figueiredo, em João Pessoa.
O diretor superintendente do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Carlos Pereira, enfatizou que a recuperação da malha rodoviária estadual é um compromisso do Governo do Estado, que tem assegurado ao DER todo apoio para o desenvolvimento do programa executado na Paraíba. “Outras rodovias serão incluídas na programação em todas as regiões do Estado”, adiantou o diretor.
Ele ainda destacou que o trabalho feito pelas equipes das oito Residências Rodoviárias melhorou as condições de tráfego em centenas de rodovias. Os técnicos inspecionam todas as obras da malha rodoviária. Na quarta-feira (15), por exemplo, eles acompanharam a aplicação do micro-revestimento na rodovia entre Ouro Velho e Prata. A obra segue o cronograma estabelecido.
Para maior agilidade, o DER intensificou os serviços de recuperação e manutenção de estradas. O foco são os trechos que apresentam falhas no asfalto para oferecer melhores condições de tráfego e segurança. As construtoras têm um prazo de seis meses para concluírem o que consta dos contratos assinados com o DER.

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Observações do blogue: são 25 quilômetros de asfalto ruim, entre Belém e Passa e Fica, no RN. Buracos enormes, verdadeiras armadilhas para os condutores de caminhões, carros e motocicletas.No trecho foram contadas 8 crateras que parecem com as crateras da Lua. Acidentes são muitos, incontáveis danos nos veículos. E quem paga o pato? Os usuários da estrada abandonada, sem sinalização, principalmente n os cruzamentos.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Mestre Saldanha do Brejo.

colunas

Natal, 15 de Agosto de 2012

Jornal de WM

por Woden Madruga

Esta coluna é atualizada diariamente

 

 

Queixas do 

Mestre Saldanha

15 de Agosto de 2012
tamanho do texto A+ A-
Sábado, agora, em Cajazeiras, me encontrei com o mestre Ancelmo Saldanha. Ele vinha das bandas da Serra do João do Vale, terras de seus antepassados que se espalham derna de Belém do Brejo do Cruz, na Paraíba, a Janduís, do lado de cá, passando por Paraú e Campo Grande. Eu ia no rumo de Queimadas. Fazia uns cinco anos do nosso último encontro, acho que no meio da feira de São Paulo do Potengi. Cajazeiras é um lugarejo, cortado pela BR-226, coisa de uns seis quilômetros da Reta Tabajara, de quem vai na direção de Santa Cruz, Currais Novos, Seridó. Pertence ao município de Macaíba, bem próximo às divisas com São Pedro e Bom Jesus.

Há muitas eras que Cajazeiras tem sido parada obrigatória para quem viaja por esses caminhos e veredas entre o Seridó e a Capital. Derna dos tempos de quando se andava a cavalo. Eram cinco, seis dias montados em cavalo ou em burro ou burra mula, do Seridó até Macaíba, saindo de Serra Negra, como se lê os livros do doutor Juvenal  Lamartine de Faria, de Oswaldo, o filho,  e de Pery, o neto. Cajazeiras já aparece como uma das paragens. Era uma fazenda. Mais tarde o lugar ficou famoso por conta do Café das Marias, aí já no tempo das sopas, dos ônibus, dos automóveis. Café e restaurante. O lugar se chamava Lagoa das Marias. As Marias já não existem mais, a Lagoa, sim, agora pousada  de dezenas de garças. Cajazeiras cresceu naquele entorno, mais  pra cá da banda de Macaíba. Em frente às antigas “Marias” começa a estrada para São Pedro, São Paulo do Potengi e, num desses desvios, o caminho para as Queimadas, Lagoa de Velhos. Serra de Joana Gomes.

Hoje o lugar cresceu bastante (qualquer dia desses será município autônomo, dependendo do interesse do deputado, um vereador aqui tantos acolá) à margem da BR, muitos quiosques e barracas onde se vendem comidas e bebidas, tem uma galinha caipira muito recomendada, e uma barraca que serve farofas de deixar o poeta Alex Nascimento lambendo os beiços. Mais na frente uma barraca com artesanato e outra que vende  grudes tão bons quanto os de Extremoz. Foi lá que encontrei o mestre Ancelmo. Me abanquei ao seu lada para saborear, não somente os grudes com café  bem quente, mas também a prosa do velho sertanejo, tataraneto de criador de boi e de tirador de leite.

Vinha para uma consulta médica (tira do bolso um cartão com nome do famoso proctologista, doutor Otávio Benildo Rocha Venturoso, um sergipano que fora indicado por um criador de cabras e ovelhas, seu compadre Francisco Dantas). Vinha sofrendo, a algum tempo, de prisão de ventre, já havia tomado não sei quantos chás e outras meizinhas sem apresentar nenhuma melhora. Por isso recusou o grude, a tapioca,  o bolo de milho e até o café. Pediu apenas uma garrafa de água mineral.

E foi por conta dessa água que o mestre Saldanha começou a desenvolver sua tese de que trabalhar com agricultura e com boi no Nordeste é botar dinheiro fora, mais agravado, agora, com a seca braba e o descaso do Governo. Puxou do bolso uma folha de papel com várias anotações, datas, números e cifras e foi falando:

- Olhe, seu Madruga, esta garrafinha (350 ml) de água mineral custa R$ 2,80. Pois bem, pra poder pagá-la tenho que vender 3 litros de leite e arranjar por fora mais 10 centavos. Me pagam por um litro de leite 0,90 centavos. Olhe mais: um ovo de galinha caipira, apanhado na capoeira custa 0,50  centavos. Um litro de leite não compra dois ovos.

Toma um  gole de água e continua:

- No começo do Plano Real (1994) um saco de farelo de soja custava R$ 11,20 que correspondia ao valor de 32 litros de leite, então valendo 0,35 centavos. Hoje, o mesmo farelo vale R$ 78,00 o idêntico valor de   86 litros de leite (0,90); Um saco de ureia (pra fazer ração), no Plano Real, era vendido por R$ 13,30, que correspondia a 17 litros de leite (0,35); no dia de hoje o mesmo saco de ureia é vendido por R$ 112,00, que é o valor de 124 litros de leite.

Outro gole d’água:

- O salário mínimo, no Plano Real, era de R$ 70,00. Pagava-se com 200 litros de leite. Hoje, o salário é de R$ 622,00. São precisos 691 litros de leite, a 0,90. Tem mais: um bezerro da hora que nasce até 45 dias de vida vale R$ 60,00, o equivalente a duas galinhas caipira no Agreste (pode perguntar na Feira do Alecrim) e três no Sertão.

O velho Saldanha não para de fazer contas e,  num tom de derrotado, acrescenta:

- Um salário  mínimo corresponde ao preço de 10 bezerros. Em 12 meses você paga a um empregado o equivalente a 124 bezerros. Se a fazenda tiver 5 empregados a conta sobe para 622 bezerros. Pergunto a você: vale a pena criar boi?

Olha para o movimento da estrada, são muitos carros passando, matuta e desabafa:

- Quando o governo fala em financiamento para o produtor rural, não leva em conta de que 65% estão inadimplentes com os bancos e, em muitos casos, o banco anda querendo tomar a terra das pessoas que na vida inteira só aprenderam a ser criador de boi, de vaca, de bode. Nas secas de 58, 73, 83 e 93, o sertanejo conviveu com  21 meses consecutivo sem chuva, em cada uma destas secas, entretanto, teve ajuda, sim, dos bancos oficiais e a inadimplência foi mínimo. Hoje, o governo não sabe fazer estas contas. Os bancos oficiais também não. Pior: tratam o verdadeiro homem do campo, como eu, como foi o meu pai, como foi o meu bisavô como não passasse de um especulador de dinheiro.

O velho Saldanha se levanta, tira do bolso uma nota de 10 reais, paga as três garrafinhas de água mineral, olha para a moça do balcão – uma cabrocha bem fornida – e diz, educadamente: guarde o troco, menina. Despede-se de todos, volta para a camionete. Antes de bater a porta, falou:

- Vou agora me penitenciar com o dr. Rochinha. Tomara que o homem não tenha o dedo muito grosso.


Novo artigo do professor Benayon.


     MENSALÃO E CORRUPÇÃO
Adriano Benayon * - 13.08.2012
Os principais jornais, revistas e  TVs, sempre alinhados com os interesses imperiais,  dão grande destaque ao julgamento, no Supremo Tribunal Federal, do mensalão, levado adiante nas instâncias do Estado, porque atinge principalmente José Dirceu, um líder centralizador de poder, e tido por ser de esquerda.  Além disso, pode abalar a popularidade de Lula
2. Em todo o mundo, os oligarcas estrangeiros e seus agentes e laranjas locais tratam de minar quaisquer lideranças que aspirem a voos próprios e se tornem, assim, menos dependentes dos dinheiros daqueles.
3. O sistema de poder mundial trata de fazer alternar no Executivo partidos que cumpram suas determinações. No Brasil, conquanto tenha como agentes preferenciais o PSDB e aliados, a oligarquia anglo-americana -  para dar espaço a Lula – se valera, em 1994, das fraudes que alijaram Brizola do segundo turno.
4. E ela não fez virar a mesa, quando, em 2002, Lula derrotou o candidato de FHC,  desgastadíssimo pelos efeitos sobre a  população dos desastres causados pelo governo do PSDB.  Lula foi logo anunciando nomeações de agentes da oligarquia, como Meirelles para presidir o Banco Centra e Marina Silva, ministra do Meio-Ambiente.
5. Por outro lado, embora o PSDB não seja palatável para a maioria dos eleitores, a oligarquia conta com o tempo decorrido desde 2002 e com a amnésia ministrada pela grande mídia para fazer esquecer a devastação tucana.
6. E, para ajudar nisso, nada melhor que expor a responsabilidade do PT num grande esquema de corrupção, não  porque o PT não esteja atendendo os interesses do poder mundial,  mas porque os concentradores preferem manter viva sua alternativa mais segura, o PSDB.
7. Ademais, a corrupção está entre os temas que têm suscitado maior preocupação ao povo brasileiro, e não apenas no seio da classe média, tradicionalmente moralista.
8. Alguns blogs independentes ou patrocinados pelo atual governo lembraram que os tucanos cometeram, nos oito anos de FHC, atos de corrupção causadores  de danos muito mais profundos para o País, e nisso esses blogs têm razão.
9. Falta, porém, razão aos que negam o mensalão. Mais relevante que isso: deixam de observar que a corrupção do mensalão comprou parlamentares de partidos menores, não para aprovar propostas favoráveis à sociedade brasileira, mas para aprovar emendas constitucionais e leis que deram continuidade à agenda do império, a do Consenso de Washington e do FMI.
10. Isso parece até contraditório, já que, para esse tipo de coisa, o PT poderia ter o apoio da “oposição”, PSDB, DEM, PPS e outros, fieis à agenda entreguista, embora houvesse a possibilidade de se oporem, como fez o PT, no período FHC, sabendo que ela seria adotada de qualquer modo.
11. Mais que isso: o PT julgou necessário garantir maioria estável no Congresso, ameaçada pela flutuação dos votos de grande parte dos parlamentares do PMDB e de outros partidos cujo apoio depende de cargos e vantagens.
12. De qualquer forma, o mensalão não passa de um caso da corrupção de varejo. Mas esse teve grande repercussão, ao contrário do mensalão tucano em Minas Gerais e da ainda mais grave compra de deputados para votarem a favor da emenda constitucional que permitiu a reeleição de FHC.
13. E que dizer dos casos de mega-corrupção tucana com as privatizações,  evasão de divisas no escândalo do BANESTADO etc.?
14. O que o povo brasileiro precisa saber, para agir em consequência, é que a corrupção no País é sistêmica. Que quer dizer isso? Que ela decorre da estrutura econômica, social e política existente.
15. E o que caracteriza essa estrutura? A concentração da propriedade dos meios de produção em mãos de grupos econômicos, hoje, basicamente estrangeiros ou desnacionalizados.
16. Provém desses grupos a corrupção ativa, os abusos do poder sobre o mercado, as fraudes em prejuízo dos consumidores e outras formas de corrupção. Corrompem não só políticos e agentes públicos, mas gente do setor privado dentro desses próprios grupos e em outras empresas.
17. Tudo isso resulta no empobrecimento da grande maioria dos brasileiros, apesar de o País ser extremamente rico em terras férteis, água, minérios preciosos e estratégicos.
18. Passa, em geral, despercebido  que a corrupção no setor público parte, amiúde, do setor privado. Concorre para essa falta de percepção a atitude seletiva da grande mídia, a qual  enfatiza a corrupção no âmbito do Estado. Embora aponte também casos com empresários no pólo ativo da corrupção, trata de acobertar grandes transnacionais e bancos.
19. O aspecto social da estrutura econômica mostra-se na concentração da renda, com 60% da população sem renda ou ganhando menos de dois salários mínimos. O quadro é tão deplorável, que os “especialistas” da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República definem como de classe média as famílias com renda, por pessoa, entre R$ 291 e R$ 1.019 mensais.
20. Do outro lado, são colossais os ganhos das transnacionais e dos bancos, que comandam a economia e a política. As transferências das transnacionais ao exterior descapitalizam o País de forma aguda, inviabilizando que os ganhos do mercado sejam reinvestidos na economia produtiva. 
21. Até mesmo os brasileiros ricos, que têm muito menos poder e incluem servidores oficiais e extra-oficiais dos concentradores, já detinham, no final de 2010, recursos financeiros em paraísos fiscais no exterior de US$ 520  bilhões.
22. Claro está que os partidos políticos e os resultados das eleições são controlados pelos grupos concentradores, os quais determinam, ademais, o acesso das pessoas aos meios de comunicação e o que, através destes, se “informa” e desinforma aos cidadãos.
23. É de concluir, pois, que a estrutura política é incompatível com o Estado democrático de direito e decorre da estrutura econômica concentrada e desnacionalizada.
24. As normas democráticas da Constituição permaneceram letra morta, como a que limita os juros reais a 12% aa., enquanto as favoráveis aos concentradores são rigorosamente aplicadas e foram acrescidas das reformas de FHC, instituídas conforme as receitas do Consenso de Washington, FMI e  Banco Mundial e mantidas e prorrogadas nos governos petistas.
25. Deveria também ser conhecido de todos que a Constituição de 1988 foi fraudada para privilegiar o “serviço da dívida” no Orçamento Federal e realizar descomunal sangria, que já passa de R$ 7 trilhões,  esvaziando do País os seus recursos.
26. Ninguém, entre os constituintes, reparou na fraude. Será? Se alguém notou, fingiu que não notou. Nem o  relator nem o presidente da Assembléia Constituinte, nem seus assessores, nem líder de partido algum.
27. O estelionato foi cometido através de requerimento de fusão de emendas  de redação aos atuais artigos 165/167, inserindo no 166 o dispositivo fraudulentamente acrescentado ao texto aprovado no primeiro turno, ao submetê-lo para aprovação em segundo turno.
28. Na página do requerimento em que o texto foi adulterado, está a rubrica de Nelson Jobim, agora nomeado por Sarney, presidente do Senado, para liderar o grupo de “notáveis” que elabora revisão do pacto federativo. Constituição cidadã? Não, demagogia!  
29. A concentração e a desnacionalização da economia intensificaram-se desde 1954, e, desde 1988, esse processo acelerou-se.  Daí vem a inviabilidade de ser praticado no País qualquer sistema de governo democrático.
30.  Está arraigada, nas universidades e nos demais meios de comunicação social a falsa ideia de que pluralismo de partidos, “liberdade” de imprensa e de informação e eleições periódicas são suficientes para caracterizar a democracia.
31. Que essas condições não garantem democracia alguma está sendo mais percebido nos países “desenvolvidos” abalados pelo colapso financeiro e pela depressão (recessão é eufemismo, mal fundamentado através da manipulação de dados estatísticos).
32. Naquelas “democracias”, como no Brasil,  os partidos e as eleições são controlados pelos concentradores financeiros “privados”, os grandes bancos e transnacionais, que são de propriedade privada, mas exercem poder público.
33. Isso está na raiz dos colapsos econômicos e não só impediu de moderar a natural tendência à concentração do sistema capitalista, mas a agravou através da legislação e da política econômica.
34. Desde a crise de 2007, os concentradores privados ganharam recursos e vantagens governamentais da ordem de US$ 30 trilhões, enquanto as condições sociais se agravavam.
35. Portanto, é a oligarquia financeira que origina a corrupção sistêmica e dela se beneficia. Ademais as “formas democráticas” não evitaram sequer que fosse instituído nos EUA o Estado policial, principalmente a partir do golpe de 11 setembro de 2001.
36. Só os menos informados ignoram ter havido, nesse dia, um golpe da oligarquia para facilitar novas guerras e agressões imperiais e eliminar as garantias constitucionais, a pretexto de combater um terrorismo inexistente ou facilmente contível.
37. A “democracia” brasileira  é calcada nesses modelos nada exemplares, e a iniquidade social é maior que nos países “desenvolvidos”. E, como se isso tudo não bastasse,  há, ainda,  a urna eletrônica sem a possibilidade de conferir o voto.
38. Mas como erguer um sistema realmente democrático, com maior espaço para a democracia direta e capaz de assegurar que  a democracia representativa não mais seja a farsa que tem sido?
39. Como instituir sistema democrático sem transformação profunda na estrutura econômica e social? Ou será que teríamos de, antes, transformar as instituições políticas subordinadas aos concentradores da estrutura econômica?
42. Que fazer, então, diante do fato de que não há como sequer modificar superficialmente essas instituições enquanto elas estiverem de pé?
* - Adriano Benayon é doutor em economia e autor do livro Globalização versus Desenvolvimento, editora Escrituras, SP.



     MENSALÃO E CORRUPÇÃO
Adriano Benayon * - 13.08.2012
Os principais jornais, revistas e  TVs, sempre alinhados com os interesses imperiais,  dão grande destaque ao julgamento, no Supremo Tribunal Federal, do mensalão, levado adiante nas instâncias do Estado, porque atinge principalmente José Dirceu, um líder centralizador de poder, e tido por ser de esquerda.  Além disso, pode abalar a popularidade de Lula
2. Em todo o mundo, os oligarcas estrangeiros e seus agentes e laranjas locais tratam de minar quaisquer lideranças que aspirem a voos próprios e se tornem, assim, menos dependentes dos dinheiros daqueles.
3. O sistema de poder mundial trata de fazer alternar no Executivo partidos que cumpram suas determinações. No Brasil, conquanto tenha como agentes preferenciais o PSDB e aliados, a oligarquia anglo-americana -  para dar espaço a Lula – se valera, em 1994, das fraudes que alijaram Brizola do segundo turno.
4. E ela não fez virar a mesa, quando, em 2002, Lula derrotou o candidato de FHC,  desgastadíssimo pelos efeitos sobre a  população dos desastres causados pelo governo do PSDB.  Lula foi logo anunciando nomeações de agentes da oligarquia, como Meirelles para presidir o Banco Centra e Marina Silva, ministra do Meio-Ambiente.
5. Por outro lado, embora o PSDB não seja palatável para a maioria dos eleitores, a oligarquia conta com o tempo decorrido desde 2002 e com a amnésia ministrada pela grande mídia para fazer esquecer a devastação tucana.
6. E, para ajudar nisso, nada melhor que expor a responsabilidade do PT num grande esquema de corrupção, não  porque o PT não esteja atendendo os interesses do poder mundial,  mas porque os concentradores preferem manter viva sua alternativa mais segura, o PSDB.
7. Ademais, a corrupção está entre os temas que têm suscitado maior preocupação ao povo brasileiro, e não apenas no seio da classe média, tradicionalmente moralista.
8. Alguns blogs independentes ou patrocinados pelo atual governo lembraram que os tucanos cometeram, nos oito anos de FHC, atos de corrupção causadores  de danos muito mais profundos para o País, e nisso esses blogs têm razão.
9. Falta, porém, razão aos que negam o mensalão. Mais relevante que isso: deixam de observar que a corrupção do mensalão comprou parlamentares de partidos menores, não para aprovar propostas favoráveis à sociedade brasileira, mas para aprovar emendas constitucionais e leis que deram continuidade à agenda do império, a do Consenso de Washington e do FMI.
10. Isso parece até contraditório, já que, para esse tipo de coisa, o PT poderia ter o apoio da “oposição”, PSDB, DEM, PPS e outros, fieis à agenda entreguista, embora houvesse a possibilidade de se oporem, como fez o PT, no período FHC, sabendo que ela seria adotada de qualquer modo.
11. Mais que isso: o PT julgou necessário garantir maioria estável no Congresso, ameaçada pela flutuação dos votos de grande parte dos parlamentares do PMDB e de outros partidos cujo apoio depende de cargos e vantagens.
12. De qualquer forma, o mensalão não passa de um caso da corrupção de varejo. Mas esse teve grande repercussão, ao contrário do mensalão tucano em Minas Gerais e da ainda mais grave compra de deputados para votarem a favor da emenda constitucional que permitiu a reeleição de FHC.
13. E que dizer dos casos de mega-corrupção tucana com as privatizações,  evasão de divisas no escândalo do BANESTADO etc.?
14. O que o povo brasileiro precisa saber, para agir em consequência, é que a corrupção no País é sistêmica. Que quer dizer isso? Que ela decorre da estrutura econômica, social e política existente.
15. E o que caracteriza essa estrutura? A concentração da propriedade dos meios de produção em mãos de grupos econômicos, hoje, basicamente estrangeiros ou desnacionalizados.
16. Provém desses grupos a corrupção ativa, os abusos do poder sobre o mercado, as fraudes em prejuízo dos consumidores e outras formas de corrupção. Corrompem não só políticos e agentes públicos, mas gente do setor privado dentro desses próprios grupos e em outras empresas.
17. Tudo isso resulta no empobrecimento da grande maioria dos brasileiros, apesar de o País ser extremamente rico em terras férteis, água, minérios preciosos e estratégicos.
18. Passa, em geral, despercebido  que a corrupção no setor público parte, amiúde, do setor privado. Concorre para essa falta de percepção a atitude seletiva da grande mídia, a qual  enfatiza a corrupção no âmbito do Estado. Embora aponte também casos com empresários no pólo ativo da corrupção, trata de acobertar grandes transnacionais e bancos.
19. O aspecto social da estrutura econômica mostra-se na concentração da renda, com 60% da população sem renda ou ganhando menos de dois salários mínimos. O quadro é tão deplorável, que os “especialistas” da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República definem como de classe média as famílias com renda, por pessoa, entre R$ 291 e R$ 1.019 mensais.
20. Do outro lado, são colossais os ganhos das transnacionais e dos bancos, que comandam a economia e a política. As transferências das transnacionais ao exterior descapitalizam o País de forma aguda, inviabilizando que os ganhos do mercado sejam reinvestidos na economia produtiva. 
21. Até mesmo os brasileiros ricos, que têm muito menos poder e incluem servidores oficiais e extra-oficiais dos concentradores, já detinham, no final de 2010, recursos financeiros em paraísos fiscais no exterior de US$ 520  bilhões.
22. Claro está que os partidos políticos e os resultados das eleições são controlados pelos grupos concentradores, os quais determinam, ademais, o acesso das pessoas aos meios de comunicação e o que, através destes, se “informa” e desinforma aos cidadãos.
23. É de concluir, pois, que a estrutura política é incompatível com o Estado democrático de direito e decorre da estrutura econômica concentrada e desnacionalizada.
24. As normas democráticas da Constituição permaneceram letra morta, como a que limita os juros reais a 12% aa., enquanto as favoráveis aos concentradores são rigorosamente aplicadas e foram acrescidas das reformas de FHC, instituídas conforme as receitas do Consenso de Washington, FMI e  Banco Mundial e mantidas e prorrogadas nos governos petistas.
25. Deveria também ser conhecido de todos que a Constituição de 1988 foi fraudada para privilegiar o “serviço da dívida” no Orçamento Federal e realizar descomunal sangria, que já passa de R$ 7 trilhões,  esvaziando do País os seus recursos.
26. Ninguém, entre os constituintes, reparou na fraude. Será? Se alguém notou, fingiu que não notou. Nem o  relator nem o presidente da Assembléia Constituinte, nem seus assessores, nem líder de partido algum.
27. O estelionato foi cometido através de requerimento de fusão de emendas  de redação aos atuais artigos 165/167, inserindo no 166 o dispositivo fraudulentamente acrescentado ao texto aprovado no primeiro turno, ao submetê-lo para aprovação em segundo turno.
28. Na página do requerimento em que o texto foi adulterado, está a rubrica de Nelson Jobim, agora nomeado por Sarney, presidente do Senado, para liderar o grupo de “notáveis” que elabora revisão do pacto federativo. Constituição cidadã? Não, demagogia!  
29. A concentração e a desnacionalização da economia intensificaram-se desde 1954, e, desde 1988, esse processo acelerou-se.  Daí vem a inviabilidade de ser praticado no País qualquer sistema de governo democrático.
30.  Está arraigada, nas universidades e nos demais meios de comunicação social a falsa ideia de que pluralismo de partidos, “liberdade” de imprensa e de informação e eleições periódicas são suficientes para caracterizar a democracia.
31. Que essas condições não garantem democracia alguma está sendo mais percebido nos países “desenvolvidos” abalados pelo colapso financeiro e pela depressão (recessão é eufemismo, mal fundamentado através da manipulação de dados estatísticos).
32. Naquelas “democracias”, como no Brasil,  os partidos e as eleições são controlados pelos concentradores financeiros “privados”, os grandes bancos e transnacionais, que são de propriedade privada, mas exercem poder público.
33. Isso está na raiz dos colapsos econômicos e não só impediu de moderar a natural tendência à concentração do sistema capitalista, mas a agravou através da legislação e da política econômica.
34. Desde a crise de 2007, os concentradores privados ganharam recursos e vantagens governamentais da ordem de US$ 30 trilhões, enquanto as condições sociais se agravavam.
35. Portanto, é a oligarquia financeira que origina a corrupção sistêmica e dela se beneficia. Ademais as “formas democráticas” não evitaram sequer que fosse instituído nos EUA o Estado policial, principalmente a partir do golpe de 11 setembro de 2001.
36. Só os menos informados ignoram ter havido, nesse dia, um golpe da oligarquia para facilitar novas guerras e agressões imperiais e eliminar as garantias constitucionais, a pretexto de combater um terrorismo inexistente ou facilmente contível.
37. A “democracia” brasileira  é calcada nesses modelos nada exemplares, e a iniquidade social é maior que nos países “desenvolvidos”. E, como se isso tudo não bastasse,  há, ainda,  a urna eletrônica sem a possibilidade de conferir o voto.
38. Mas como erguer um sistema realmente democrático, com maior espaço para a democracia direta e capaz de assegurar que  a democracia representativa não mais seja a farsa que tem sido?
39. Como instituir sistema democrático sem transformação profunda na estrutura econômica e social? Ou será que teríamos de, antes, transformar as instituições políticas subordinadas aos concentradores da estrutura econômica?
42. Que fazer, então, diante do fato de que não há como sequer modificar superficialmente essas instituições enquanto elas estiverem de pé?
* - Adriano Benayon é doutor em economia e autor do livro Globalização versus Desenvolvimento, editora Escrituras, SP.



segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Governo federal vai se antecipar aos desastres naturais, diz presidenta

Publicação: 13 de Agosto de 2012 às 08:30

A presidenta Dilma Rousseff reiterou hoje (13) que o governo federal pretende se antecipar aos desastres naturais este ano por meio do Plano Nacional de Gestão de Riscos e Respostas a Desastres Naturais. O conjunto de ações foi lançado na semana passada.

"Esse plano é muito importante porque vai nos ajudar a salvar vidas. Com ele, o governo federal vai se antecipar e ajudar as pessoas a se prevenir contra os efeitos dos desastres naturais, das inundações, dos deslizamentos de terra e das secas prolongadas", ressaltou.

No programa semanal de rádio Café com a Presidenta, Dilma lembrou que a estimativa do governo é investir mais de R$ 18 bilhões no plano até 2014. O dinheiro será destinado à execução de obras, compra de equipamentos e ao monitoramento de áreas em situação de risco.

De acordo com a presidenta, as ações devem beneficiar populações de todas as regiões do país. Segundo ela, serão mapeadas inicialmente 821 cidades que mais sofreram com desastres naturais nos últimos 20 anos.

"É como uma radiografia de cada município. A partir dessa radiografia, nós podemos alertar a população sobre o risco de um deslizamento. Assim, essas pessoas podem sair de casa e deixar a área de risco para se proteger", explicou.

Segundo Dilma, mais de R$ 15 bilhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) serão destinados a obras de prevenção aos desastres naturais, feitas em parceria com os estados. Ela citou como exemplo a necessidade de contenção de encostas e de drenagem na região serrana do Rio de Janeiro e na região da Bacia do Paraíba do Sul, na Baixada Campista.

"A tecnologia é importantíssima para acompanhar o clima, mapear, monitorar e avaliar as áreas de risco. Por isso, estamos comprando mais nove radares meteorológicos, 286 estações hidrológicas e 4,1 mil pluviômetros. Assim, teremos informações precisas, para agir antes que os desastres ocorram", destacou.

Fonte: Agência Brasil

sábado, 11 de agosto de 2012

ECOM 2012, maior projeto de inclusão digital comercial, estará em Natal no próximo dia 16. Evento percorrerá as 12 cidades-sede da Copa de 2014
Divulgação
O maior evento de informação, formação e capacitação profissional para o comércio, varejo, meio lojista e rede de serviços já iniciou a sua segunda edição. O ECOM 2012 – II Seminário Nacional de Comércio Eletrônico, Meios de Pagamento e Negócios na Web, que reuniu mais de sete mil pessoas no país em 2011, é um megaevento sobre comércio eletrônico e negócios na web, que tem por objetivo ajudar no preparo do Brasil para receber a Copa do Mundo de 2014. Em Natal, o ECOM 2012 acontecerá no próximo dia 16, a partir das 9h,no auditório do hotel Parque da Costeira – Via Costeira.
Em formato road show, a segunda edição do ECOM 2012 já iniciou a visitação pelas 12 cidades-sede da Copa de 2014 e mais duas capitais – Florianópolis e Belém – com o objetivo de promover uma inclusão digital comercial. “Nossa finalidade é ajudar o Brasil a se preparar para receber a Copa do Mundo, além de colaborar com o país no desenvolvimento econômico e da economia digital”, afirma o consultor empresarial, especialista em marketing estratégico e diretor-geral do ECOM 2012, Marcelo Castro.
O evento conta com o apoio da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do RN (FCDL/RN), Caixa Econômica Federal, SEBRAE, Vivo, Banco Santander, Ciashop, DEPF, APCF (Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais), ABEAT (Associação Brasileira de Especialistas em Alta Tecnologia), GS1 Brasil e T-Systems.
Com participações e inscrições gratuitas, o evento teve início no último dia 02 de agosto em São Paulo. Natal será a terceira capital a receber o evento. Na sequência, as outras 11 cidades receberão o evento até o mês de novembro. As inscrições podem ser feitas por meio do site http://www.ecom2012.com.br
ESTRUTURA DO EVENTO

Com aproximadamente oito horas de duração, o ECOM 2012 terá 10 palestras de especialistas e autoridades nas temáticas abordadas, além de um workshop com profissionais que usam e dominam as mídias sociais.  “O megaevento permitirá o contato com recentes tendências tecnológicas, ferramentas de modernização dos negócios, troca de experiências e informações com especialistas e autoridades em negócios virtuais, segurança na web, logística, cloud computer, novas tecnologias (Rfid, Ercode), etc.”, afirma Castro.
Entre os temas de debates do evento estão: “Segurança e crimes cibernéticos/virtuais”, “Marketing moderno na era digital”, “Direito digital na era dos negócios eletrônicos”, “A mobilidade e conectividade revolucionando negócios”, “Logística na era digital”, “Publicidade e comunicação na era digital”, “Finanças e economia digital”, “CRM, cloud computer nos negócios modernos”, “A revolução do QR e do código de barras no comércio, serviços e redes hoteleiras”, entre outros. A programação completa do evento está disponível no www.ecom.com.br/palestras, clicando diretamente na sua cidade de preferência.
A novidade do ECOM 2012 é para o I Workshop Nacional de Redes & Mídias Sociais, que será realizado junto ao evento com um painel de debates e palestras de especialistas e membros da comunidade local de cada cidade-sede.
“Cada uma das capitais terá profissionais de mídias sociais para compartilhar ideias de sucesso e apresentar como é possível fortalecer os negócios através das redes sociais. O foco estará nos aplicativos de celulares, aparelhos mobile, como smartphones e tablets, e como eles podem ajudar a prover novidades aos clientes e criar oportunidades de negócios”, explica Castro.
Além da programação de palestras, os participantes do evento poderão contar ainda com o Expo Ecom 2012, que concentrará 12 empresas e cinco entidades apoiadoras que apresentarão produtos, serviços, tecnologias, além de prestação de serviços aos interessados.
OPORTUNIDADES
Na visão do diretor-geral do ECOM 2012, Marcelo Castro, os próximos anos vão exigir do empresariado brasileiro e dos profissionais de uma maneira geral, muito mais do que talento para vendas e negócios. A Copa de 2014 vai gerar um incrível movimento e iniciativas de fomento ao comércio eletrônico de todas as partes, assim como os próximos anos serão tendenciosos às transações comerciais, utilizando-se cada dia mais de novos meios de pagamentos e novas formas de compras, que vão atuar principalmente nas plataformas do celular, tablets e da TV a cabo.
“Todos serão afetados sem nenhuma restrição, a rapidez como reagimos e nos adaptamos aos novos tempos é que será definitiva para o sucesso ou a queda das vendas. Os próximos anos vão exigir do empresariado brasileiro muito mais do que talento para as vendas”, destaca.
Diante dos desafios e oportunidades, o ECOM 2012 vai apresentar questões, como:
- Uma loja virtual ou um comércio eletrônico são novas empresas?
- Como entrar no mundo dos negócios eletrônicos?
- É verdade que os pequenos negócios e os micros e pequenos empresários ou empreendedores têm mais chance de dar certo no comércio eletrônico?
- O comércio e varejo brasileiro estão preparados para receber os visitantes e turistas virtuais?
- Temos infraestrutura tecnológica para dar sustentação a maior e mais midiática Copa do Mundo de todos os tempos?
- Como estamos em termos de conectividade e interatividade na Web? Nossa banda larga aguenta?
- Quais são as oportunidades e ameaças que a Copa de 2014 vai trazer ao Brasil em termos de comércio eletrônico?
- Por que precisamos nos preparar e não esperar pelas iniciativas governamentais de infraestrutura tecnológica para crescer nos negócios?
Mais informações e inscrições gratuitas pelo site: www.ecom2012.com.br
Assessoria de Comunicação FCDL/RN


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Postado por AssessoRN - Jornalista Bosco Araújo no AssessoRN em 8/10/2012 07:21:00 PM

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Energisa amplia fornecimento de energia em Campina Grande.

Consumidores industriais são beneficiados com a implantação da Subestação Aeroclube
Foto por assessoria: divulgação
Construída em apenas três meses e meio, a Subestação Aeroclube, em Campina Grande, foi energizada no último dia 30, beneficiando consumidores industriais como as unidades I e II da Alpargatas, Arbane e o Aeroporto.  A alimentação da SE Aeroclube se dá através de uma linha de transmissão de três quilômetros que faz a ligação com a subestação Catolé, também em Campina Grande. 
A subestação conta com um transformador de força em 10/12,5MVA, com possibilidade de expansão futura, além de setor de 13,8kV com barramento principal e de transferência composto de três alimentadores, também com possibilidade de expansão.

A automação da SE Aeroclube foi realizada dentro dos parâmetros definidos para subestações inteligentes, com suporte de monitoramento remoto e redundância de comunicação garantida com a instalação de uma torre de telecomunicações. Esse é um investimento que significa um importante aumento de capacidade de atendimento na região de Campina Grande.
“A construção da Subestação Aeroclube apresenta dois aspectos muito importantes, sendo o primeiro deles a concretização de um compromisso assumido e cumprido pelo Grupo Energisa junto a seus clientes, ou seja, investir em melhoria contínua no atendimento a seus serviços e o outro a constatação do  alto grau de integração alcançado entre as diversas áreas da Energisa Paraíba, onde Operação, Manutenção, Construção da Distribuição, Automação, Telecomunicação e Obras Civis, sob coordenação do Departamento de Construção da Transmissão funcionaram como uma perfeita engrenagem, onde cada uma deu a sua contribuição.”, afirmou Júlio Ragone, diretor corporativo de Engenharia e Construção.
  
Viviane Keller Peixoto
Analista de Comunicação
Energisa Paraíba


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Postado por AssessoRN - Jornalista Bosco Araújo no AssessoRN em 8/09/2012 08:41:00 PM

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

João Pessoa também cresce para cima.

Verticalização passa a ser considerada uma boa solução para assegurar qualidade de vida nas grandes cidades
Divulgação
A cada dia que se passa parece mais difícil achar espaço para abrigar uma população mundial de mais de sete bilhões de pessoas e que não para de crescer. Com isso a verticalização das cidades, que chegou a ser mal vista por ambientalistas e urbanistas, ganha cada vez mais adeptos como forma de abrigar de maneira sustentável todo esse contingente. As vantagens da verticalização são muitas e vão muito além da econômica (mas que não pode ser ignorada) como, por exemplo, o aproveitamento de infraestrutura e a economia de tempo nos deslocamentos.
Uma publicação recente divulgada pela Mercer, entidade internacional independente, especializada em estudos sobre qualidade de vida, mostrou que entre as cidades mais adensadas, tanto no Brasil quanto na Europa e Estados Unidos, as que proporcionam melhor qualidade de vida a seus habitantes, são as mais verticalizadas.

Em João Pessoa o mercado já atentou para essa mudança de paradigma. Uma prova disso é que mesmo na região sul da cidade, antes caracterizada pela grande quantidade de casas e prédios de no máximo quatro pavimentos, já apresentam empreendimentos maiores, com mais andares que primam em assegurar a qualidade de vida dos moradores.
O empreendimento da Construtora Albatroz, o edifício Tierras de España, planejado para ter quatro torres, cada um com 17 pavimentos se configura como um bom exemplo de verticalização inteligente. “A verticalização pode ser vista como uma boa solução para contornar o adensamento da cidade”, defende Paulino Teixeira de Carvalho, sócio-cotista da Teixeira de Carvalho Imóveis, responsável pela venda das unidades do Tierras de España.
A três primeiras torres foram um sucesso de venda e a quarta será lançada neste sábado. “A zona sul da cidade comporta atualmente os bairros mais populosos e que mais crescem atualmente. Um empreendimento feito com planejamento e aliado a uma infraestrutura adequada é um caminho bastante racional e atende a esta demando da localidade. Por isso investimos nas vendas do Tierras de Espanã”, conclui Paulino.
Além de proporcionar uma melhor qualidade de vida, esses empreendimentos oferecem várias opções de lazer. A exemplo do Tierras de España que possui cerca de 10 itens de lazer sem cobrar um preço alto pelo condomínio. “Na verdade a verticalização agride menos o meio ambiente, além disso, gera uma significativa economia em vários aspectos para os moradores da cidade. O Bairro dos Bancários, por exemplo, é bastante central e tem acesso fácil tanto ao Centro quanto às praias e shoppings”, detalha Paulino, lembrando que o condomínio do empreendimento se configura como um dos mais baixos da categoria.
Ainda falando em qualidade de vida, o Tierras de España, tem uma vantagem adicional fica localizado próximo à Mata do Buraquinho, o que além de uma bela paisagem, propicia um clima mais agradável à região. Além disso, fica perto de universidades e de uma grande rede de supermercados. O prédio conta com apartamento de dois e três quartos todos voltados para o nascente.
Lançamento
 A quarta torre do o Tierras de España ,chamada Santander, está sendo lançada neste sábado (04) com muitas atividades e principalmente promoções. No próprio empreendimento foi montado um stand de vendas e quem visitar o local e quiser fechar negócio na hora, ganha 50% de desconto no valor do sinal. “A proposta é aprovada de imediato e o cliente só precisa dar encaminhamento ao fechamento do contrato com vendedor. Simples e prático!”, explica o diretor administrativo-financeiro da Construtora Albatroz, José Nunes Filho.
O stand funcionará das 9h às 17h. Para quem quiser levar os filhos, isso não será um problema. Palhaços, pula-pula e brinquedos serão colocados no local para entreter os pequenos enquanto os pais visitam o apartamento decorado ou fazem negociações.
I2 INTELIGENCIA

domingo, 5 de agosto de 2012

Estrada vai sair do papel? Dizem que vai. Moradores afirmaram ontem que a estrada que liga Bananeiras  ao açude Jandaia, vai ser asfaltada pelo Governo do Estado, apesar de não ter placa sobre o projeto da obra que, até a agora, só houve a terraplenagem para tirar os "calombos" e buracos. Poucos piquetes entre o bairro Cidade Alta e a Chã do Lindolfo, com quatro quilômetros previstos para o asfaltamento prometidos há mais de 30 anos. Ontem, um topógrafo disse que é verdade e não é promessa de campanha. Vamos aguardar.Há dúvidas quanto a parceira entre Governo do Estado, Prefeitura e Empresa Privada, sem autorização legal e específica, disse uma fonte. Mas se existe o amparo legal, então aguardemos o seu anúncio, antes do inicio do tão aguardado asfaltamento. A estrada asfaltada possibilitará o desenvolvimento da região, inclusive propiciará o acesso a um dos pontos turísticos inexplorados de Bananeiras, como a àrea da Gruta de Antonia Luzia, onde originou o Lesô, uma dança de roda praticada há mais de 100 anos por parte dos seus moradores.