sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Comida do Governo até nas férias.

Restaurante Popular de Campina Grande não entra em recesso e serve mil refeições por dia.


Quinta-feira, 19 de janeiro de 2012 - 20h28

Foto: Claudio Goes/Secom-PB
Em sete meses de funcionamento, o Restaurante Popular de Campina Grande já serviu cerca de 140 mil refeições com um cardápio variado. Comerciários, ambulantes, trabalhadores da indústria, profissionais liberais, aposentados, estudantes e desempregados campinenses ressaltam a qualidade e o preço do prato de comida a R$ 1.
Localizado na Avenida Floriano Peixoto, no Centro, o Restaurante Popular fica aberto das 11h às 13h, de segunda a sexta-feira, e toda o cardápio é acompanhado pela nutricionista Fernanda David de Medeiros. São servidas cerca de mil refeições diárias com a supervisão da nutricionista.
O comerciário Ivo Santos destaca que, neste mês de janeiro, está almoçando diariamente no restaurante. “Eu alternava as refeições entre o restaurante do Município e o do Estado, mas como este está aberto sempre, venho aqui todos os dias e vou continuar nos próximos meses, pois a comida é saudável e saborosa”, explicou Ivo.
A vendedora ambulante Maria José diz que frequenta o restaurante desde a inauguração. “Aqui os pratos variam. Um dia tem pirão com carne, outro é frango com salada, feijão e arroz, além da sobremesa com frutas e sucos”, ressaltou.
O Restaurante Popular de Campina Grande foi inaugurado no dia 21 de junho de 2011 pelo governador Ricardo Coutinho. No dia seguinte, foi aberto ao aberto ao público. Para seu funcionamento, foram investidos aproximadamente R$ 560 mil. Os recursos foram provenientes do Contrato de Repasse entre o Ministério do Desenvolvimento Social e o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Humano.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Bombeiros treinam para o carnaval.

Bombeiros de Guarabira treinam para salvamento aquático no Carnaval

Terça-feira, 17 de janeiro de 2012 - 14h33
Os homens do 3º Batalhão de Bombeiro Militar, localizado em Guarabira, iniciaram nessa segunda-feira (16) o Treinamento de Salvamento Aquático (TSA), em Guarabira e na Praia da Baia da Traição. O objetivo é aprimorar os conhecimentos e habilidades técnicas e psicológicas dos militares, permitindo que desempenhem com segurança as operações de socorro e salvamento no meio aquático.
Os bombeiros estão sendo preparados para desenvolver o serviço de guarda-vidas nas barragens da região e nas praias do litoral Norte da Paraíba durante o período carnavalesco.
De acordo com o coordenador e subcomandante do Batalhão, 1º tenente Hugo César Leite, e o instrutor e comandante do Pelotão de Busca e Salvamento, 1º tenente Manoel Gonçalves da Silva Neto, o treinamento conta com simulações de salvamento em diversos meios aquáticos, para prevenção de afogamentos e demonstrações das principais técnicas utilizadas no resgate de vítimas, utilizando embarcações e equipamentos.
A major Jousilene de Sales Tavares, comandante do 3º BBM, reafirma a preocupação constante em investir no bem estar e preparação da tropa, realizando treinamentos para que os bombeiros possam servir melhor a sociedade.

Segundo o governo da Paraíba, o arroz paraibano é muito bom.

MDA destaca arroz vermelho produzido na Paraíba

 
Quarta-feira, 11 de janeiro de 2012 - 17h54
Foto: Antonio David/Secom-PB
O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) aponta a produção do arroz vermelho na região do Vale do Piancó, na Paraíba, como exemplo de sucesso na agricultura familiar. O Governo Federal destaca o modelo de trabalho da Associação dos Pequenos Produtores de Arroz Vermelho de Santana dos Garrotes e Vale do Piancó, que tem assistência da Emater.
Com os recursos garantidos pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), acessar o mercado se tornou mais fácil pela associação que, em 2011, teve um volume de entregas de 200 toneladas, viabilizadas por meio da utilização da modalidade de Apoio à Formação de Estoques pela Agricultura Familiar (CPR Estoque).
Para o presidente da associação, José Soares Filho, participar do programa trouxe significativas mudanças para a vida dos 77 agricultores, que hoje comercializam a produção de 300 hectares de arroz vermelho para o programa. “O recurso é essencial para garantir renda e fortalecer a produção do arroz vermelho. Para a região, foi uma bênção”, afirmou.
Na primeira entrega da associação, em 2007, foram comercializadas 70 toneladas do alimento. Antes, os agricultores entregavam a produção aos atravessadores, que pagavam R$ 0,70 pelo quilo do arroz com casca, mas agora o quilo é vendido a R$ 1,50. “A renda dos agricultores aumentou em mais de 50%. Eles já estão ampliando a área de plantio para atender ao programa”, disse José Soares.
Alimento saudável – Rico em vitamina B1, fibras, cálcio e com zero de colesterol, o arroz vermelho é vendido no comércio local e também para o Programa de Alimentação Escolar (Pnae). “Somos o maior produtor de arroz vermelho do mundo. O produto já é reconhecido como tipo 1. Para agregar valor, estamos buscando a sua Identificação Geográfica (IG)”, explica.
A modalidade de CPR Estoque apoia a comercialização das cooperativas e associações para que formem seus estoques e comercializem os produtos em condições mais favoráveis. Nesta modalidade, cada cooperativa ou associação pode acessar até R$ 1,5 milhão por ano pelo PAA, a juros de 3% ao ano. O agricultor pode vender até R$ 8 mil por ano ao PAA.
A prioridade é para a compra da produção da agricultura familiar a preços justos, compatíveis com os praticados nos mercados regionais e com isenção de licitação. Mais de 330 produtos da agricultura familiar, além de produtos tradicionais (e também os produtos da sociobiodiversidade e os orgânicos), são vendidos no PAA.
A Emater Paraíba, empresa vinculada à Secretaria do Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), é responsável por consolidar essa ferramenta de organização do agricultor e por mudar os hábitos alimentares das famílias e dos estudantes da rede pública de ensino. Permite, também, garantir uma renda fixa ao homem e à mulher que trabalha a terra.
Fonte: Governo da Paraíba/SECOM.
Enquanto isso, a estrada que liga o Rio Grande do Norte a Bananeiras, via Passa e Fica (RN) e Belém está igual a taboleiro de pirulitos. isto é, tem mais buracos do que a superfície da Lua.

sábado, 14 de janeiro de 2012

14/01/2012 - 07h41

Reservatórios apodrecem em reduto eleitoral de ministro


FOLHA DE SÃO PAULO
Hoje na FolhaReservatórios de água destinados a famílias que sofrem com a seca em Pernambuco estão abandonados em um terreno da estatal Codesvaf, em Petrolina (PE), base eleitoral do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, informa reportagem de Breno Costa e Andreza Matais, publicada na Folha deste sábado (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
A Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba) é vinculada ao Ministério da Integração.
Os reservatórios, comprados dentro do programa Água para Todos, fazem parte das ações do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), vitrine dos governos Lula e Dilma Rousseff.
Breno Costa/Folhapress
Reservatórios de água distribuídos pelo governo e que aguardam instalação em Petrolina (PE)
Reservatórios de água distribuídos pelo governo e que aguardam instalação em Petrolina (PE)

OUTRO LADO
A Codevasf negou que os reservatórios estejam abandonados. De acordo com a empresa, os tanques estão "estocados" num terreno em Petrolina porque a empresa contratada para instalá-los não o fez.
MINISTRO
Bezerra tem sido alvo nas últimas semanas por suspeitas de que teria beneficiado Pernambuco --Estado governado pelo seu partido e onde fica sua base política-- com verbas para a prevenção de enchentes.
Um dos programas do ministério teve 95,5% dos pedidos de verba sob a gestão Bezerra em favor de seu Estado.
Dados da ONG Contas Abertas, divulgados pelo jornal "O Estado de S. Paulo", mostram que 90% dos recursos pagos no ano foram canalizados para Pernambuco.
A partir daí, as acusações não pararam mais. Segundo reportagem da Folha, o ministro privilegiou seu filho, o deputado federal Fernando Coelho (PSB-PE), com o maior volume de liberação de emendas parlamentares de sua pasta em 2011.
Coelho foi o único congressista que teve todo o dinheiro pedido empenhado (reservado no Orçamento para pagamento) pelo ministério (R$ 9,1 milhões), superando 219 colegas que também solicitaram recursos para obras da Integração.
Liberado em dezembro, o dinheiro solicitado pelo deputado iria para ações tocadas pela Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Paraíba), uma empresa pública presidida pelo irmão do ministro, Clementino Coelho, que deixou o cargo após as acusações.
Bezerra alega que as acusações são infundadas, com origem no acirramento eleitoral.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Histórias de Apodi no tempo dos coronéis (II).

O "FOGO DE PEDRA DE ABELHAS". (II).

Em 15 de Abril de 1925, com o seu eleitorado sofrendo contínuas ameaças veladas e chibateamentos e tropelias praticadas pelos jagunços de Décio Holanda e seu sogro Tilon Gurgel, deliberou o Coronel JOÃO JÁZIMO PINTO ir até Natal para, em audiência com o governador Dr. José Augusto Bezerra de Medeiros, narrar-lhe a triste situação de apreensão pela qual estava padecendo a grei Apodiense, com as frequentes incursões da jagunçada comandada pela satânica dupla, na cidade, e nos sítios pertencentes aos eleitores da sua facção política pacifista. Após minuciosa exposição feita pelo Cel. Jázimo, o governador prontamente enviou para a cidade de Apodi um contingente policial formado por 40 praças, comandada pelo respeitado e temido Capitão Jacinto Tavares Ferreira, onde ficou aquartelada. No dia imediato a sua chegada, o Capitão Jacinto fez uma varredura no prédio/sobrado pertencente ao Sr. Martiniano de Queiroz Porto,(Natural do Ceará) truculento capitalista que compunha a virulenta facção política oposicionista comandada por Tilon Gurgel, Sebastião Paulo Ferreira Pinto, João de Deus F. Pinto, Juvêncio Barrêto, e os irmãos Benedito Saldanha e Quincas Saldanha. Na incursão feita à residência do Martiniano, foram encontradas farta munição e 30 fuzís, razão pela qual despertara a atenção do Capitão Jacinto para a possibilidade de que o mesmo estava intentando formar milícia particular. Martiniano tinha um jagunço que residiu muitos anos com ele e que atendia pelo nome de Júlio Porto, que em 1927 já integrava o bando de Lampião, quando este acoitou-se na fazenda Bálsamo, no Pereiro-CE, preparando-se para os ataques à Apodi e Mossoró. Há quem afirme que a fazenda "Bálsamo" tinha uma parte que pertencia a José Cardoso.
Casa de Quincas Saldanha antigo QG do Cangaço
Com a atuação de eficaz comando e vigilância do Capitão Jacinto, que os celerados Benedito e Quinca Saldanha referiam-no como sendo "O Jacintão",(Pela estatura elevada) os sicários Juvêncio Barrêto e Martiniano Porto mudaram-se do Apodi,(Final de Maio de 1925). O primeiro voltou a Martins, de onde era natural, e o segundo fixou residência em Pau dos Ferros-RN, onde o seu genro Dr. José Vieira era o Juiz de Direito da comarca. Sentindo-se coibidos na prática contumaz da intimação, a horda virulenta comissionou a Tilon Gurgel e a Benedito Saldanha para parlamentarem com o governador, sob a falsa alegativa de que a força policial estava a causar transtornos na região do Apodi, cuja arguição visava retirar a força policial sediada em Apodi. Quando encontravam-se em audiência com o governador, recebem telegramas informando-os da ocorrência do "FOGO DE PEDRA DE ABELHAS".
Polícia exibe cabeça de cangaceiro decepada
Na manhã do dia 12 de Maio de 1925 a tropa policial dirigiu-se até a povoação de "Pedra de Abelhas", objetivando efetuar as prisões de Décio, Tilon Gurgel e toda a jagunçada. Antes da força policial chegar ao seu destino, já Décio e Tilon eram sabedores de que o contingente estava vindo aos seus encontros, por mensageiro enviado por Martiniano Porto e Sebastião Paulo. Quando Décio Holanda preparava-se para debandar com seus " cabras", empreendendo fuga rumo ao
Ceará, eis que surge a tropa policial, travando-se cerrado tiroteio,no lugar "Barrocas do Boqueirão", culminando com a desesperada fuga da jagunçada no rumo do rio Apodi, situado nas imediações. Na ocasião do embate, morreu, afogado, um "cabra" de Tilon Gurgel, de nome Mamédio Belarmino dos Santos, da família dos "Caboclos", do sítio "Brejo do Apodi".
Chefe de cangaceiros Massilon Benevides
Após este entrevero bélico, a tropa policial retornou ao Apodi, com a missão de retornar no dia seguinte, o que não se efetivou pela informação concreta de que o grupo armado do Décio se homiziara no Ceará. Depois desta ocorrência coibitiva, a paz voltou a reinar naqueles rincões, mas, por pouco tempo, pois em 10 de Maio de 1927 o Tilon Gurgel arquitetou, via Décio Holanda, o ataque de parte do grupo de Lampião ao Apodi, comandado por Massilon, cujas minudências serão objeto de outro artigo.

Por Marcos Pinto - HISTORIADOR APODIENSE

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Histórias de Apodi (RN) nos tempos dos coronéis.


 



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 "FOGO DE PEDRA DE ABELHAS" (I).

   

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Marcos Pinto

<marcospinto.52@hotmail.com>
5 de janeiro de 2012 15:14
 
O "FOGO DE PEDRA DE ABELHAS". (I).


A primeira denominação toponímica do atual município de Felipe Guerra-RN foi "PEDRA D'ABELHAS", que deriva do fato histórico de que existia, e ainda existe, um enorme bloco calcário com um buraco em sua estrutura, que ao longo de remoto tempo tem servido como espécie de colméia natural, proporcionando a situação de grandes enxames de abelhas nativas da região. Esta pedra está situada na encarpa da serra do Apodi, ao lado da estrada que dá acesso ao sítio "Brejo de Felipe Guerra", antigo "Brejo do Apodi". Até o ano de 1948 esta estrada constituía o caminho de todos os viajantes e comboeiros que demandavam da região do Oeste e Alto Oeste no rumo de Mossoró. Daí que a antiga cidade denominada de "Pedra de Abelhas" surgiu como núcleo estradeiro.
Com exceção da família GURGEL DO AMARAL, oriunda de Aracati-CE, todas as famílias do município de Felipe Guerra tem origem na fértil "Várzea do Apodi", cujas terras de aluvião tem sido a força motriz do progresso e do desenvolvimento do Vale e do município do Apodi. Para adentrar no assunto que dá título à este despretensioso artigo, há que se ressaltar que, desde o dia em que houve o rompimento político entre as famílias PINTO e GURGEL, ocorrido no dia 02 de Dezembro de 1897, entre os patriarcas Coronel ANTONIO FERREIRA PINTO e Coronel FRANCISCO GURGEL DE OLIVEIRA (Bisavô materno de Laire Rosado),nasceu uma predisposição político/ belicosa entre o povo de "Pedra de Abelhas" e os Apodienses. Neste dia, o Cel. FERREIRA PINTO fez veemente protesto perante os seus pares, na tribuna da Assembléia Legislativa potiguar (Investido no primeiro mandato de Deputado Estadual) contra a injustificada atitude de rompimento político do Coronel GURGEL com o Dr. Pedro Velho, responsável pela instalação do regime republicano no RN em 1889. Ocorre que o patriarca da família GURGEL em "Pedra D'Abelhas" - O Capitão TIBÚRCIO VALERIANO GURGEL DO AMARAL (Natural do Aracatí-CE),era tio materno do Coronel Francisco Gurgel de Oliveira (Coronel Gurgel) e, como tal, apoiou a tomada de decisão política do sobrinho. Tibúrcio era o pai de TILON GURGEL DO AMARAL. A partir daí, nasceu o espírito de rivalidades recíprocas entre os Apodienses e os "Pedrenses de Abelhas", cuja rixa perdurou até o ano de 1963,(18.09.1963) quando o então Distrito de "Pedra de ABelhas" foi elevado ao predicamento de cidade e município, com o nome de FELIPE GUERRA, em homenagem a um cunhado de Tilon Gurgel. Felipe Guerra era casado com uma irmã de Tilon Gurgel. Faço a observação de que o Dr. Felipe Guerra não trouxe nenhum benefício para a comuna de "Pedra de Abelhas", para tutelar a razão de ter o seu nome como patrono toponímico do novel município.
Apesar de liames familiares existentes entre os Coronéis FERREIRA PINTO e GURGEL - o primeiro tinha a avó paterna como irmã do pai do segundo, ou seja, dona JOAQUINA MARIANA DE JESUS era irmã do Tenente-Coronel Antonio Francisco de Oliveira - pai do Coronel Francisco Gurgel de Oliveira (Coronel Gurgel), a indisposição política foi se acirrando entre essas duas famílias tradicionais. No ano de 1913 houve uma ligeira trégua, com os casamentos de dois componentes da família PINTO com duas moças da família GURGEL: Dr. Vicente Ferreira Pinto, Promotor Público, filho do Coronel FERREIRA PINTO, com a Srita FILOMENA GURGEL, irmã de Tilon Gurgel , e o agropecuarista FRANCISCO DIÓGENES FILHO (Sêo Diógenes - pai de Zé Diógenes) casou com CAETANA GURGEL FILHA (Dona Caetaninha) também irmã de Tilon Gurgel. Sêo Diógenes era sobrinho materno do Dr. Vicente Pinto. Em 1919 reacendeu a intriga familiar e política entre estas famílias, originada no fato de que dois componentes da família PINTO abriram dissidência política - Os Srs. SEBASTIÃO PAULO FERREIRA PINTO e seu primo JOÃO DE DEUS FERREIRA PINTO, que se aliaram à cerrada oposição à família PINTO, liderada por Tilon Gurgel. A partir deste ano de 1919 o município de Apodi e seu povo passou a ser teatro de correrias e tropelias protagonizadas por jagunços componentes da milícia particular comandada por DÉCIO HOLANDA, cearense do Pereiro, onde em 1927 "acoitou" o bandido Lampião e seu bando, na sua fazenda de nome "Bálsamo". Neste mesmo ano de 1913, o Coronel FRANCISCO FERREIRA PINTO casou com sua prima MARIA SALOMÉ DIÓGENES PINTO (Irmã de Sêo Diógenes), que fora adotada em criança pelo Coronel JOÃO JÁZIMO DE OLIVEIRA PINTO e esposa ISABEL SABINA DE OLIVEIRA FILHA (Bebela de João Jázimo). Aquí, cabe fazer uma explicação de cunho genealógico: João Jázimo casou com uma parente e enteada do seu genitor. Bebela era irmã de Francisco Diógenes Paes Botão, que casou com Antonia (Toinha - Filha do Coronel Ferreira Pinto e de Claudina Pinto) e foram pais de Salomé Pinto e Sêo Diógenes. Salomé era, ao mesmo tempo, sobrinha materna de seus pais adotivos João Jázimo e sobrinha materna da mulher de João Jázimo - no caso Bebela. Sêo Diógenes passou por uma situação de extremo vexame em 02 de Maio de 1934, quando o Coronel Francisco Pinto foi assassinado em Apodi, tendo como mandante o seu cunhado Tilon Gurgel, mancomunado com o não menos truculento Luiz Leite. Sêo Diógenes era, ao mesmo tempo, cunhado do Coronel Francisco Pinto (Casado com sua irmã Salomé) e de Tilon Gurgel (irmão de sua esposa Caetaninha).

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segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Governo promete informatizar a Polícia Civil.

Paraíba melhora indicadores de segurança e destaca implantação de áreas integradas como meta de 2012.

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Segunda-feira, 02 de janeiro de 2012 - 11h29
O ano 2011 na Paraíba foi marcado por grandes operações policiais de combate aos crimes patrimoniais, homicídios, tráfico de drogas, entre outros delitos. Foram cerca de 60 operações, uma média de quatro por mês, que resultaram na prisão de mais de 300 criminosos. Na maioria dessas ações não foi preciso disparar um único tiro.
Com os investimentos feitos na inteligência policial buscando uma repressão qualificada, a polícia conseguiu reduzir as ocorrências de explosões de caixas eletrônicos, assaltos a bancos, roubos de carros de luxo e assaltos a ônibus, práticas que vinham aterrorizando a população.
Também merecem destaque as operações de combate aos crimes de pistolagem e clonagem de veículos. No Sertão, foi deflagrada a operação Laços de Sangue, ação que ganhou destaque na mídia local e nacional. Com a prisão de 21 pessoas, a polícia colocou um fim a uma seqüencia de mortes provocadas por uma rixa entre duas famílias, cultivada há décadas na região. Esta foi a primeira operação de enfrentamento à pistolagem realizada na região.
Já as operações Camaleão, Olho de Vidro e Dolly  se dedicaram ao combate aos roubos e adulteração de veículos, com a prisão de mais de 10 criminosos que atuavam na Paraíba e Estados vizinhos, fazendo centenas de vítimas.
Repressão ao tráfico de drogas – A sociedade também acompanhou, por meio da imprensa, os avanços no combate ao tráfico de drogas no Estado. Logo no início da atual gestão, a Secretaria de Segurança e Defesa Social investiu nos setores de inteligência das polícias, reforçou as equipes da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE) da Capital e os resultados foram animadores.
A quantidade de droga apreendida de janeiro a novembro de 2011 (524.603,92 g) mais que dobrou em relação ao mesmo período de 2010 (229.221,59). A quantidade de cocaína (crack e pó) apreendida é ainda mais expressiva. Em 2011, o total do entorpecente apreendido (159.626,1) foi quase cinco vezes maior que em 2010 (32.649,33 g).
A Especializada realizou no mês de outubro a maior apreensão de pasta base de cocaína da história das polícias estaduais, tirando de circulação no Estado 35,5 kg da droga. O número de armas apreendidas também foi expressivo. Em todo o Estado foram tiradas de circulação mais de duas mil armas.
Integração das polícias – O secretário Cláudio Lima destacou como um avanço importante a integração das polícias no Estado e uma maior articulação com o Poder Judiciário e o Ministério Público. “Tudo isso foi fundamental para que pudéssemos realizar tantas operações em 2011, quase 100% sem disparar um único tiro. Uma ação que deve ser continuada nos anos vindouros”, afirmou Cláudio Lima.
O secretário destacou, ainda, o esforço do Governo do Estado em investir na segurança pública. “Tivemos um ano difícil, mas mesmo com todas as dificuldades avançamos muito e os resultados são extremamente positivos. Devemos reconhecer o empenho do governador ao priorizar a segurança pública, inclusive, oferecendo um reajuste superior ao de todas as unidades da Federação”, afirmou.
Redução das taxas de homicídios – A redução dos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) é uma prioridade no Estado e os investimentos e ações desenvolvidas até agora apontaram resultados significativos.
Nos últimos 10 anos, a Paraíba vinha registrando um crescimento médio anual de 12,34% nas taxas de homicídios no Estado. O número de homicídios saltou de 507 em 2000 para 1.563 em 2010, ano em que foi registrada a segunda pior taxa de crescimento, de 24,9% em relação a 2009.
Os estudos do Núcleo de Análise Criminal da Seds apontam para uma desaceleração significativa em 2011. A projeção da taxa de crescimento é de apenas 7,7%. Algumas cidades da Paraíba apresentaram redução no percentual de homicídios em relação ao ano anterior. São elas: Bayeux (19%), Campina Grande (12%), Cajazeiras (29%), Sousa (10%), Guarabira (26%), Alhandra (27%), Pedras de Fogo (19%), Alagoa Nova (60%), Lucena (50%), Caaporã (42%), Pitimbu (15%), Bananeiras (9%) e Patos (2%).
O Governo também investiu na Delegacia Especializada de Homicídios, ampliando as equipes de policiais e solicitou apoio da Força Nacional para a resolução de inquéritos passivos, acumulados de anos anteriores a 2010. O índice de resolução dos inquéritos passou de 5% para mais de 50% em 2011.
Polícia Solidária – O Governo do Estado também tem apostado numa filosofia de polícia que busca uma maior aproximação com a população, visando à identificação e resolução mais rápida dos problemas da comunidade. Só este ano, foram inauguradas duas Bases de Polícia Solidária, uma no bairro Alto do Mateus e uma em Mandacaru. No mês de novembro foi iniciada a instalação de uma terceira base na comunidade Bola na Rede, no bairro dos Novais.
Com a ocupação dos espaços com a presença 24 horas da polícia, foi possível reduzir em até 48% os índices de homicídio em Mandacaru, no acumulado de janeiro a outubro de 2011, em relação ao mesmo período de 2010; e redução de 23% no Alto do Mateus. O bairro São José será o próximo a receber uma unidade.
A proposta é difundir a filosofia em todo o Estado. Mais de 400 pessoas, entre policiais, guardas municipais e líderes comunitários foram capacitadas com o Curso Nacional de Promotor de Polícia Comunitária, oferecido pela Secretaria.
O Estado também tem investido na prevenção à violência, com trabalhos sociais voltados a crianças e adolescentes. Com os projetos Criança Cidadã, da Polícia Civil, Proerd, da Polícia Militar e Bombeiro Mirim e Bombeiro na escola, do Corpo de Bombeiros, foram atendidos mais de 10 mil jovens no Estado.
Capacitação dos profissionais – Em 2011, 1719 policiais civis, militares e bombeiros militares participaram de cursos de capacitação oferecidos pela Academia de Ensino de Polícia. A instituição também criou o primeiro curso de Pós-Graduação para policiais civis.
O Governo nomeou 150 policiais civis aprovados no concurso em 2008, convocou 700 policiais militares para curso de formação, promoção de 78 militares e 675 policiais civis.
Dentro da política de valorização dos recursos humanos, o Governo criou a Política Habitacional para Policiais Civis, Militares, e Bombeiros Militares, capacitou 1.989 policiais nos cursos regulares, formou 450 policiais civis e a implantou o auxílio alimentação.
Mudanças estruturais – Foram investidos quase R$ 8 milhões em obras de construção, reforma e ampliação de delegacias, compra de armas, munição e motocicletas, entre outros. Foram inauguradas a Central de Polícia de Campina e a Delegacia da Mulher em Sousa, e entregues as reformas das delegacias de Araçagi, Araruna, Catolé do Rocha, Vista Serrana e a 4ª Delegacia Distrital em João Pessoa. Também foi reativado o IML de Patos, atendendo mais 90 cidades.
Estão prontas para inaugurar as delegacias de Passagem, Sapé e Alagoa Grande. A Secretaria investiu na aquisição de equipamentos de segurança, como armas e coletes balísticos para as polícias Civil e Militar, munição e 190 tasers (armamento não-letal), além dos investimentos em viaturas. Também está em fase conclusão o processo de informatização do IPC de João Pessoa que deverá se tornar o melhor do Nordeste.
Redimensionamento das áreas de segurança – A Seds desenvolveu o Projeto de Compatibilização das áreas de segurança pública, já encaminhado ao governador Ricardo Coutinho e que deverá ser apreciado pelo Poder Legislativo neste ano. A medida vai redimensionar as áreas de atuação da polícia, tornando compatíveis as áreas da Polícia Civil com Polícia Militar, permitindo uma maior atuação das polícias nas áreas.
Também foi implantado no mês de julho o Núcleo de Análises Criminal da Seds, para realizar o mapeamento criminal e nortear o emprego da ação policial com mais eficiência. Para este trabalho foi adquirido um software de geoprocessamento.
Metas para 2012 – Continuidade é a palavra que melhor define a meta da Secretaria de Segurança para 2012, de acordo com o secretário Cláudio Lima. O objetivo é manter o ritmo de trabalho e dar continuidade às ações que foram desenvolvidas ao longo de 2011.
Dentro da visão de continuidade, estão previstos os investimentos no reaparelhamento das polícias, instalação das primeiras unidades integradas de segurança pública, a primeira delas em Manaíra, implantação do projeto de compatibilização das áreas, e conclusão do processo de informatização da Polícia Científica, bem como o início do processo de informatização da Polícia Civil.
“Vamos continuar no empenho para redução dos homicídios, melhorando a integração entre as polícias e articulação com os demais poderes e à sociedade, dando continuidade a essa gestão focada em resultados e, assim, tornando a Paraíba cada vez mais unida pela paz”, concluiu Cláudio Lima.
Governo da Paraíba/Secom.